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Resenha: Aos prantos no mercado (Crying in H Mart) - Michelle Zauner (Japanese Breakfast)

Desde que minha mãe morreu, eu choro no H Mart - frase que abre o livro  Voltei - criei o hábito de escrever resenhas no Skoob e essa é a primeira que achei que tinha uma estrutura ok pra sair no blog, então aí está! (e quase não há resenhas em português deste livro, então fica aqui a minha contribuição!) Michelle Zauner , conhecida no mundo da música com sua banda Japanese Breakfast , prova que também é excelente na escrita. A autora nasceu na Coreia do Sul, mas com menos de 1 ano de idade foi morar nos EUA e cresceu em uma pequena cidade do estado de Oregon. Filha de pai estadunidense de origem judaica e mãe coreana, ela conta sua história, que envolve principalmente a perda precoce da sua mãe para um câncer e toda sua memória afetiva envolvendo a culinária coreana - reproduzir os vários pratos que comeu durante sua vida tornou-se algo terapêutico para ela. O título original menciona o H Mart , que é uma rede de supermercados de origem coreana, a melhor fonte de ingredientes par...
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Eu sumi, e tenho explicações...

     Não sei você, mas eu sou bem inconstante nas minhas leituras. É que, diferentemente de quando era adolescente, não tenho um pretexto "fixo" pra ler. Na época, lia quando estava dentro da van indo ou voltando do colégio, quando tinha algum intervalo no colégio (principalmente se estava muito interessada na leitura, desculpa, amigas!), quando terminava alguma prova ou simulado - geralmente terminava antes da maioria, enfim...       Hoje estou literalmente a poucos passos do meu trabalho, pois trabalho de casa, raramente fico parada numa recepção esperando uma consulta e morro de preguiça de carregar um livro por aí. Quando adolescente, meu principal critério na hora de comprar uma bolsa nova era: "Será que cabe um livro dentro?". Hoje em dia, tenho várias bolsas pequenas que não cabem nem um Kindle dentro...     Tem gente que possui, literalmente, o hábito da leitura. Eu não. Queria falar que sim, mas estaria mentindo. Mas quando eu leio, ...

Pachinko - resenha do livro que mudou a minha vida.

                                      Se eu pudesse ler apenas 10 livros pelo resto da minha vida, Pachinko seria um deles. É um calhamaço de 528 páginas que à primeira vista, você pensa "Será que vou conseguir ler esse livro enorme?", mas que depois, você se envolve tanto com a história que nem quer mais que ela termine.      Eu sou descendente de japoneses por parte de pai e mãe, mas por parte de pai, para simplificar, é como se eu fizesse parte de uma minoria étnica. Mesmo se tivesse nascido no Japão, sofreria algum tipo de preconceito por isso, pois fenotipicamente falando, tenho traços característicos que sempre me fizeram sentir que não era "japonesa o bastante", mas hoje tenho orgulho disso.     "Tá, mas por que isso é importante?" Bem, Pachinko fala sobre o domínio japonês na Coréia, imigração coreana no Japão e digamos que essa minoria étnica da qual faço p...

Olá.

    Sei que é pouco provável alguém estar lendo isso, ainda mais na era dos vídeos de 60 segundos do TikTok , carrosséis com textos e stories de 15s no Instagram e tudo mais. Mas confesso que AMO escrever - queria ser boa em ficção, mas infelizmente não sou - e o blog é um formato que definitivamente me deixa mais à vontade.      Então olá, sou a Fabs, tenho 23 anos e já tive um blog (flopadasso) de Club Penguin aos 12. Esse aqui provavelmente também será, mas tenho a certeza de que será divertido para mim, e é isso que mais importa. Aprendi a ler aos 3 com gibis da Turma da Mônica e nunca mais parei - e tá tudo bem aprender a ler mais tarde, até porque não sou nenhum gênio extraordinário.      Amo ser low profile , com o mínimo de fotos com a minha cara por aí e a rede onde tem mais informações abertas sobre mim é o LinkedIn . Sério. Já pensei em ser jornalista, publicitária, tradutora, economista, estatística, geneticista... e parece que...